Madalena, a Capital da Vinha e do Vinho dos Açores

O concelho da Madalena do Pico é a capital da Vinha e do Vinho dos Açores.

Esta marca permite e revela ser um motor da promoção vitivinícola do concelho da Madalena, sendo que é uma das atividades que está na base económica do mesmo.

O desenvolvimento do concelho e a produção de vinho sempre estiveram de mãos dadas ao longo da história, sendo produzido nas suas terras lávicas um maravilhoso vinho, cuja qualidade já é reconhecida pelos quatro cantos do globo.

A Madalena do Pico é o concelho dos Açores onde mais vinho é produzido e, desta forma, a marca “Capital dos Açores do Vinho e da Vinha” veio dar reconhecimento ao trabalho dos antepassados e fortalecer o potencial deste setor da economia.

Campos de plantação da vinha
Fotografia de Município da Madalena do Pico

A Paisagem da Cultura da Vinha é, desde 2004, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. As uvas de casta Verdelho são protegidas por muros de pedra basáltica feitos em alvenaria de pedra seca. São denominados de “curraletas”. Esta é uma das maiores malhas de pedra já alguma vez feitas pelo Homem.

Esta paisagem, para além de ser uma autêntica obra-prima, representa a resiliência do povo açoriano que, perante um ambiente adverso, conseguiu transformar a pedra num abundante modo de sustento e sobrevivência, tanto é que hoje o vinho é uma das maiores ferramentas de promoção das ilhas dos Açores.

Numa ilha de tradição vínica, os vinhos aperitivos verdelhos e tinto são altamente recomendados a todos os visitantes, bem como as aguardentes e licores da ilha.

O basalto vulcânico permite castas únicas, sendo estas o Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez. Estas castas representam a exclusividade dos vinhos, exclusividade esta que não se encontra em mais nenhum lugar do mundo. Os vinhos produzidos são os brancos, os tintos, os espumantes, os rosés e os licorosos. Podemos afirmar que existem vinhos para todos os gostos e para acompanhar qualquer refeição.

Em jeito de curiosidade, os muros de pedra existentes na paisagem protegida da vinha dariam duas voltas ao Equador, tendo um total de 80.000 km.