SÃO JORGE
© Todos os direitos reservados, proibindo transformação, elaboração de cópias e distribuição das mesmas.
Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
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Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
A Sata Air Açores – transportadora regional -, efetua voos diários para São Jorge, por norma, através dos aeroportos de Ponta Delgada e Lajes (Terceira). Pode utilizar também o transporte marítimo. Há ligações diárias com a ilha do Faial e com o Pico. Os ferries permitem o transporte de viaturas entre as ilhas do Triângulo (Faial, Pico e São Jorge).
A ilha de São Jorge tem cerca de 243 km2 de área total. Tem 54 quilómetros de comprimento e cerca de 7 de largura. Localiza-se no Grupo Central do arquipélago dos Açores, situada a 38º 24' N e 28º 33' W. É um dos vértices das “Ilhas do Triângulo” e o seu ponto mais elevado conta com 1053 metros de altitude – o Pico da Esperança.
Tudo indica que o seu descobrimento aconteceu por volta de 1460. Crê-se que a sua proximidade à ilha Terceira fez com que fosse avistada, bem como todas as outras ilhas do grupo central. Foi a segunda ilha do grupo a ser habitada e as zonas que foram primeiramente alvo de habitação, foram as Velas e a zona do Topo.
Para se movimentar em São Jorge, pode alugar um automóvel, utilizar o serviço de táxis ou os autocarros de transporte público que ligam as principais localidades de São Jorge.
Pico da Esperança - Com cerca de 1053 metros de altitude, este constitui-se como o ponto mais elevado de São Jorge. No seu topo, é possível avistar as restantes ilhas do grupo central.
Fajã dos Cubres - Situado na mesma localidade que a da Caldeira do Santo Cristo, esta possui uma lagoa rica em camarões. Estes camarões são usados pelos pescadores como isco para a pesca. Na sua lagoa também, existem pequenas “ilhas”, onde se podem encontrar ninhos do Garajau.
Fajã dos Vimes - Devido às suas condições microclimáticas, esta providencia as condições necessárias para fazer crescer plantações de café – caso raro na Europa. As plantações de café existentes nesta fajã servem para consumo próprio, havendo também espaços de venda ao público, onde é possível degustar o tradicional café da Fajã dos Vimes. É de salientar que, para além do sabor único, este café apresenta um aroma intenso. Nesta fajã, subsiste igualmente a arte da tecelagem desde o séc. XVI, com as técnicas de ponto alto e ponto de repasso.
Fajã da Caldeira de Santo Cristo - São Jorge é denominada como sendo a ilha das Fajãs, com mais de 50 fajãs. A Fajã da Caldeira de Santo Cristo é uma reserva natural e Área Ecológica Especial com uma lagoa única, sendo o único local nos Açores onde desenvolvem as Amêijoas (tapes decussatus) de São Jorge. Além do mais, é considerado um local paradisíaco no que toca à prática do surf e bodyboard, devido ao seu reef break.
Fajã de São João - Considerada uma das fajãs mais pitorescas da ilha, a Fajã de São João carateriza-se pelas suas casas típicas feitas em alvenaria de pedra de lavoura seca. Destacamos ainda nesta fajã os pequenos terrenos de agricultura de subsistência, que proporcionam um ambiente pitoresco.
Ilhéu do Topo - Situa-se na localidade do Topo e constitui-se como um importante local para a nidificação de aves, visto que está integrado nas ZPE do ilhéu do Topo e costa adjacente.
Algar do Montoso - Gruta de formação geológica, de origem lávica muito interessante para os amantes de espeleologia.
Itinerário 1 - Veja no Mapa
Saia de Velas em direção à Ponta dos Rosais, onde irá passar pela Baía de entre Morros, pelo Parque Florestal das Sete Fontes e Freguesia dos Rosais. No regresso, passe pela Beira e siga pela costa Norte, onde irá passar por Toledo e Santo António. Quando terminar, rume até à costa Sul, lá encontrará excelentes miradouros. Passe pelo Pico da Esperança e Caldeirinhas e depois prossiga para Urzelina, Ribeira do Nabo e Fajã de Santo Amaro até chegar a Velas.
Itinerário 2 - Veja no Mapa
Siga caminho para Calheta. Pare no miradouro da Ribeira do Almeida e desfrute da vista. Na Urzelina, visite a Furna das Pombas. Nas Manadas pode fazer uma paragem no miradouro da Fajã das Almas. Através dos Biscoitos desça até à Calheta. Visite a Fajã Grande e depois siga até à freguesia da Ribeira Seca, onde pode visitar o Parque Florestal da Ribeira Seca. Aproveite depois para visitar o miradouro das Pedras Brancas, seguindo depois para as freguesias de Santo Antão e Topo. No Topo, visite o porto de pesca e o farol que se encontra em frente ao ilhéu. Regresse pela mesma estrada até Ribeira Seca e depois siga pela estrada Norte da ilha. Feito isto, pare no miradouro da Fajã dos Cubres, onde pode admirar esta fajã e a Fajã de Santo Cristo. Continue a prosseguir pelo norte da ilha, passando pela Ribeira da Areia, Norte Grande com uma paragem no miradouro com vista sobre a Fajã do Ouvidor. Antes de chegar a Velas, passe por Toledo e Beira.
A Semana Cultural das Velas, decorre durante a primeira semana do mês de julho e anima São Jorge e todas as restantes ilhas do triângulo. Esta carateriza-se por ter um programa composto por eventos náuticos, concertos musicais, feiras gastronómicas, feiras do livro, entre outros eventos atrativos.
Na segunda metade do mês de julho, realiza-se o Festival de Julho, que durante uma semana, oferece animação em forma de espetáculos musicais, teatro, provas desportivas entre outras coisas que prometem entreter os visitantes.
O folclore é idêntico aos das restantes ilhas do arquipélago. As mulheres e os homens de São Jorge, repetem as modas da “chamarrita”, da “sapateia” e do “pezinho” ao som das cordas das violas de arame.
No artesanato há que destacar os bordados à mão e a tecelagem. São muito conhecidas as “colchas de ponto alto” ou mantas de São Jorge, que são feitas em toscos teares de madeira.
O Espírito Santo é festejado em todas as ilhas e São Jorge não é exceção. Estas são celebradas com grande devoção e entusiasmo pela população local que dão alegria às ruas dos respetivos impérios.
Em São Jorge, são feitas romarias nas fajãs como forma de mostrar louvor e devoção religiosa.
No Município de Calheta realizam-se as festas em honra da padroeira Santa Catarina.
Igreja Matriz de São Jorge – edifício do séc. XVII, construído sobre um templo do séc. XV. É de admirar o seu enfeite interior em talha dourada e a sua cantaria basáltica.
Paços do Concelho das Velas - construção do séc. XVIII, é um exemplo da arquitetura barroca civil dos Açores.
Portão do Mar – construção do séc. XVIII, é o que resta das antigas muralhas de defesa de Velas.
Igreja de Santa Bárbara – igreja do séc. XVIII, é uma das mais belas construções barrocas nos Açores. O motivo da sua construção, foi o facto de ser sido encontrada uma imagem - de quase 30 cm - de Santa Bárbara no templo primitivo que lá existia.
Torre Sineira da Urzelina – é o que resta da primitiva igreja que lá existia e que foi arrasada pela erupção vulcânica de 1808.
Peixe fresco, boa carne de vaca, lagosta, cavaco, lapas e as famosas amêijoas da Caldeira de Santo Cristo são matéria prima para confecionar deliciosas refeições. Bolos típicos assim como as “Espécies”.
O queijo de S. Jorge – dispensa apresentações, é único o seu sabor. Com fama internacional, este queijo é curado durante alguns meses em salas onde a temperatura é constante. Adquire um paladar por vezes picante. Sugerimos que acompanhe com um bom vinho tinto e pão caseiro. A produção deste queijo é o principal suporte económico da ilha de S. Jorge.
Piscinas naturais de Velas, Fajã do Ouvidor, Fajã Grande (junto ao Parque de Campismo) e porto do Topo são locais de águas límpidas e com temperaturas convidativas a um banho.
O mar na costa de S. Jorge, é extremamente rico em espécies piscícolas. Sargos, garoupas, pargos, besugos, bodiões, vejas, anchovas, bicudas e serras podem ser capturados em diversos pesqueiros ao longo da ilha, utilizando a arte que mais gostar. Os iscos mais usados são a cavala, bonito, lula, camarão, chicharro, sardinha, e caranguejo. De barco fazem-se pescarias inesquecíveis, quer de corrico quer ao fundo.
O canal de São Jorge é um excelente posto de observação de Cetáceos. Essencialmente, podem ser avistadas aqui botinhosos provenientes do Norte, bem como outras espécies de baleias de bico. Ao longo da costa, podem ser observados com frequência golfinhos e as baleias piloto. Entre Abril e Junho podem observar-se as baleias de barbatanas. A partir do cais das Velas, é possível reservar viagens de observação, bem como o programa de nadar com golfinhos.
A costa de São Jorge proporciona oportunidades de mergulho fantásticas. Ao largo do porto das Velas, existem paredes e declives com formações submarinas espetaculares. Podem também ser observados grandes cardumes de peixe na Ponta dos Rosais.
Existe um centro de mergulho nas Velas.
Pombos e coelhos são as espécies, mais abundantes. Sobre o calendário venatório, informe-se junto do Serviço Florestal de S. Jorge - Tel. 295 412 434.
Entusiastas do Surf podem desfrutar em S. Jorge da prática de Surf na Caldeira de Santo Cristo, Fajã dos Vimes, Fajã dos Cubres e Fajã do Belo. Ondas do tipo Point Break, para surfistas de nível intermédio a experiente.
Existem alguns locais que vale a pena conhecer. Só conseguem os amantes desta atividade, pois tratam-se de difícil acesso. Existem guias da especialidade, informe-se numa agência de viagens ou no local onde estiver alojado. Não existem animais selvagens perigosos nem cobras.