GRACIOSA
© Todos os direitos reservados, proibindo transformação, elaboração de cópias e distribuição das mesmas.
Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
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Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
A Sata-Air Açores, efetua voos diários para a ilha Graciosa, por norma com origem na ilha Terceira. O tempo de voo entre as duas ilhas é de, aproximadamente, 20 minutos. Também, a partir da ilha Terceira ou da ilha de São Jorge, pode usar o transporte marítimo para se deslocar para ilha Graciosa.
A Graciosa situa-se a 28º 05' Oeste e 39º 05' Norte e faz parte do Grupo Central do Arquipélago dos Açores. Tem aproximadamente 61 km² (25 milhas) de superfície, 12,5 km² de comprimento (6,7 milhas) e 7 km² de largura (6 milhas).
O ano de descobrimento da ilha da Graciosa é incerto, porém muitos historiadores apontam que este evento terá acontecido em 1450. Provavelmente, a primeira chegada a esta ilha foi feita por marinheiros vindos da Terceira. O primeiro povoador desta ilha foi Vasco Gil Sodré, na zona de Santa Cruz, e por Duarte Barreto na zona da Praia.
Para se deslocar na ilha da Graciosa, pode-o fazer através de aluguer de viaturas ou através do serviço de táxis. Também pode usufruir dos transportes coletivos de passageiros, que fazem uma boa cobertura da ilha. Os serviços de transporte coletivo de passageiros, dispõem de serviço de aluguer e turismo de carreira diárias, com capacidade de 8 a 55 lugares.
Circuito de Autocarros
Circuito 1 - Santa Cruz - Bom Jesus - Vitória - Ribeirinha - Guadalupe - Santa Cruz
Circuito 2 - Santa Cruz - Praia - Luz - Guadalupe - Santa Cruz
Circuito 3 - Santa Cruz - Guadalupe - Luz - Carapacho - Luz - Praia - Santa Cruz
• Furna do Enxofre – É um fenómeno vulcano-espeleológico de interesse internacional. Esta cavidade apresenta o seu teto em abóbada perfeita, com cerca de 50 metros de altura na sua parte central. O acesso ao seu interior faz-se através de uma torre edificada em 1939, com uma escadaria em caracol de 183 degraus. Este ex-líbris dos Açores, possuí um lago de água fria e uma fumarola com lama de onde emanam gases sulfurosos.
• Caldeirinha – Também conhecida por Algar dos Diabretes, corresponde ao único algar vulcânico existente na ilha, com cerca de 37 m de profundidade. Uma caminhada à volta da sua cratera permite desfrutar de diversas perspetivas deste geossítio e ainda contemplar a paisagem envolvente que integra 55 cones de escórias. Da sua elevação tem-se uma vista panorâmica sobre as ilhas da Terceira, São Jorge, Pico e Faial.
• O Pico Timão e Pico do Facho - Centro emissor da última erupção que ocorreu na ilha, conta com 398 m e o do Facho com 375m de altitude, e estão repletos de vegetação endémica, muito propício a passeios na zona.
• Monte Nossa Senhora da Ajuda - Um monte que proporciona uma agradável vista panorâmica para a Vila de Santa Cruz, na parte norte da ilha. Neste monte, pode visitar três ermidas dedicadas a São João, São Salvador e a Nossa Senhora da Ajuda.
• Termas do Carapacho – uma estância termal, localizada no lugar do Carapacho, na freguesia da Luz. Esta está junto ao mar, no sopé da elevação vulcânica de maior altitude da ilha e contém uma piscina termal natural que é muito procurada pelos seus múltiplos benefícios terapêuticos.
• Ilhéu da Baleia – É uma formação rochosa de origem vulcânica localizada na baía da Ponta da Barca, que faz parte de uma área de paisagem protegida. Apresenta uma cor avermelhada e a forma assemelha-se a uma baleia, cetáceo muito típico dos Açores.
• Ilhéu da Praia – O ilhéu alberga uma rica e diversificada colónia de aves marinhas, considerado uma das mais ricas dos Açores. É o único lugar do mundo onde se encontra o Paínho-de-Monteiro (Hydrobates Monteiroi), a menor ave marinha endémica dos Açores.
• Ilhéu de Baixo - Este abriga nas suas falésias e superfície importantes comunidades de plantas costeiras endémicas, além de ser um importante local de abrigo de aves marinhas.
• Caldeira da Graciosa - É o mais emblemático elemento paisagístico da ilha e corresponde a uma depressão de colapso de forma elítica com cerca de 270m de profundidade. Esta depressão insere-se no topo do vulcão da caldeira, o mais pequeno dos Açores.
• Museu da Graciosa - O acervo do Museu da Graciosa é vasto e diversificado, incidindo na sua maioria sobre objetos ligados à etnografia local. Além destes, o destaque vai para coleções de moedas, postais, fotos antigas e recentes, jornais e documentos vários.
• Casa Museu João Tomaz Bettencourt - Na Guadalupe, Casa do Séc. XIX com características próprias e únicas, onde se reúne toda a história de um povo.
Itinerário 1 - Veja no Mapa
Saindo de Santa Cruz em direção a Guadalupe, siga por Pontal, Feteira, Pedras Brancas e faça um desvio à Caldeira e Furna do Enxofre. Continue pela estrada da Luz até ao Carapacho e, fazendo um desvio no caminho, visite a zona dos ilhéus. Continue pelo litoral, passando por Fenais, Praia, Quitadouro até Santa Cruz. Antes de terminar este percurso, aproveite e suba ao Monte de Nossa Senhora da Ajuda
Itinerário 2 - Veja no Mapa
Parta de Santa Cruz, pela estrada junto ao mar, parando no miradouro de Ponta da Barca e siga por Senhora da Vitória, Porto Afonso e suba até ao Pico da Terças, onde irá observar uma das mais belas vistas panorâmicas da Graciosa. Faça um desvio até ao miradouro das Almas, depois siga até à estrada que atravessa a Serra Branca, continuando por Fajã, Luz, São Mateus, (Praia), Quitadouro e regresse até Santa Cruz.
O carnaval da Graciosa é extremamente animado e é vivido entusiasticamente pelos graciosenses, que mantêm acesas as tradicionais danças e modas do seu povo acompanhadas de uma enorme paixão pela música que trespassa toda a população. Nesta semana de carnaval, são organizados vários desfiles de foliões que dançam trajados a rigor com máscaras e fantasias originais.
A Graciosa, através do Museu da Graciosa, constituído por 6 núcleos, apresenta-se como um importante repositório da etnografia local. Lá encontra atividades tradicionais como a agricultura, a vinha, a produção de cereais, a baleação e antigos ofícios, numa exposição de equipamentos e utensílios históricos.
Existe uma tradição das debulhadoras que ainda mantêm-se viva nas raras “burras” de milho. Ainda há quem coloque maçarocas a secar na construção de quatro patas e forma triangular. A Associação de Artesãos da Ilha Graciosa, em Santa Cruz, mostra os métodos utilizados nos bordados à mão em linho, feitos com um ponto antigo e muito típico da ilha.
Em agosto, ocorre a festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, que associa a componente religiosa a espetáculos musicais e ranchos folclóricos que animam as ruas. A Associação de Artesãos da Ilha Graciosa, em Santa Cruz, mostra os métodos utilizados nos bordados à mão em linho, feitos com um ponto antigo e muito típico da ilha.
As festas em honra do Divino Espírito Santo têm nesta ilha um grande significado religioso e profano e estão fortemente enraizadas nos costumes da sua população, decorrendo entre maio a setembro.
• Igreja de Santa Cruz - o mais antigo e artístico templo oculto na Graciosa, do estilo manuelino e barroco. No retábulo dourado da capela-mor é importante destacar os 5 painéis quinhentistas, encontrando-se o sexto na parede lateral esquerda.
• Cruz da Barra - Alguns autores indicam que esta cruz foi trazida por António de Freitas (nome que se encontra assinalado na cruz), natural de Guimarães em 1520. A mesma assinala o pagamento de uma promessa. Foram transportadas 3 cruzes, em que uma foi deixada em Tenerife, outra em África e outra na ilha Graciosa.
• Igreja do Santo Cristo - Construída no século XVI. Destaca-se em especial a sua imagem do Senhor Santo Cristo.
• Ermida de Nossa Senhora da Ajuda - Construída no século XVIII, localizada no Monte da Nossa Senhora da Ajuda, possui um importante conjunto de azulejos do século XVIII e esta assemelha-se a um castelo em miniatura.
• Igreja de S. Mateus, construída no séc. XVI, foi reconstruída no séc. XIX, contém imagens dos séc. XVI e XVII.
• Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe - Construída em substituição, e num sitio diferente de uma ermida anterior do século XVI, onde estava a imagem da Virgem de Guadalupe.
• Ermida de Nossa Senhora da Vitória - Ermida construída depois de 1623 para celebrar a vitória do povo da ilha após uma tentativa de desembarque de piratas argelinos em Porto Afonso.
• Moinhos de Vento - A chegada dos moinhos de vento à Graciosa deu-se nos finais do séc. XIX. De origem escandinava, as suas cúpulas marcam o vermelho da ilha. São a lembrança do tempo em que a Graciosa era a ilha que mais cereais exportavam, era considerada o «celeiro dos Açores».
O pescado fresco e o marisco capturados ao largo da costa da ilha, são um dos prazeres à mesa da ilha Graciosa, que se juntam às receitas tradicionais do molho à pescador, peixe frito com molhanga e as caldeiradas de peixe. Também pode apreciar as lagostas, cavacos, santolas e as lapas, pois são muito abundantes na região.
O Vinho da Graciosa é muito bom e suportou a desflorestação causa pela filoxera. Os vinhos brancos, as aguardentes velhas e os vinhos aperitivos são capazes de satisfazer os mais exigentes gostos e são companheiros perfeitos da gastronomia regional.
Mas se há produto que carateriza esta ilha, são as queijadas que adotaram o nome da ilha – as queijadas da graciosa – uma receita centenária inspirada nas covilhetes de leite. Alguns doces locais da graciosa são, ainda as cavacas, escolmilhas, capuchas, pastéis de arroz ou encharcadas de ovos.
As águas límpidas e as temperaturas muito agradáveis das piscinas naturais do Carapacho, tornam o seu banho muito agradável. Ainda pode usufruir do seu interior para banhar-se nas águas quentes das Termas do Carapacho. Pode ainda banhar-se na zona do Barro Vermelho, que dispõe também de uma pequena praia constituída por pequenos calhaus rolados na sua maioria basálticos e nas zonas balneares de Santa Cruz, mais especificamente na zona balnear da Calheta, do Boqueirão e na praia de São Mateus.
Pode deliciar-se a capturar sargos, pargos, garoupas, bodiões, vejas, anchovas, bicudas e serras no excecional mar das costa da Graciosa. A costa é baixa e de fácil acesso. De barco, pode apanhar peixes de maiores dimensões, seja de fundo ou de corrico. De arpão pode apanhar lírios, sargos, garoupas, anchovas, bicudas e encharéus, que em combinação com os maravilhosos fundos oceânicos, torna a caça magnifica.
A boa visibilidade devido às águas límpidas do mar da costa da Graciosa - considerada como a capital do mergulho -, proporcionam vistas subaquáticas fora de série. A quantidade de peixes e fauna submarina garantem momentos de grande beleza e grandes fotos subaquáticas.
A ilha tem muitas codornizes, pombas e coelhos para caça. Informe-se junto do Serviço Florestal da Graciosa sobre o calendário venatório, através do 295 730 468.
As baías de Santa Cruz, da Folga e da Praia são ótimas para a realização destas atividades.
Entre os vários percursos pedestres existentes na ilha, destaca-se a estrada que circunda a Caldeira, que pode ser feita a pé, a cavalo e BTT. Seja qual for o meio utilizado, garantimos que irá ficar encantado com as paisagens deslumbrantes e com os percursos pedestres. O relevo da ilha não é acentuado e não existem animais selvagens na mesma.
A Ilha Graciosa foi classificada como “Reserva da Biosfera”, devido à preservação das suas caraterísticas etnográficas, culturais e biológicas.