CORVO
© Todos os direitos reservados, proibindo transformação, elaboração de cópias e distribuição das mesmas.
Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
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Açores eleito como o melhor destino para 2016 pela revista holandesa “Traveler” da National Geographic.
Para chegar à ilha do Corvo, pode-o fazer por via aérea. A Sata – Air Açores efetua voos regulares para o Corvo. Também, a partir da ilha das Flores, pode utilizar o transporte marítimo para lá chegar.
Em conjunto com a ilha das Flores, que dista apenas 27,8 km (15 milhas), estas dão forma ao Grupo Ocidental do Arquipélago dos Açores. A ilha mais pequena do arquipélago tem 6,24 km de comprimento e 3,99 quilómetros de largura, tendo no seu total cerca de 17,5 km2 de área. Situa-se a 30º 48’ de longitude oeste e 39º 40’ de latitude norte e só tem cerca de 430 habitantes.
O seu avistamento terá ocorrido em 1452 pelo navegador português Diogo de Teive, na mesma altura do descobrimento da ilha das Flores. Porém, o seu povoamento só se concretizou em 1548 após muitas tentativas falhadas. Hoje conhecida como ilha do Corvo, inicialmente foi designada por Insula Corvi Marini e, devido ao seu tamanho reduzido e ao seu isolamento, a sua população desenvolveu caraterísticas agro-pastoris muito próprias que ainda são visíveis nos dias de hoje.
Caldeirão e Lagoa do Caldeirão – é a cratera do vulcão que deu origem à ilha e conta com 2,3 km de diâmetro e 300 metros de profundidade. Apresenta no seu fundo duas lagoas divididas por pequenas ilhas que praticamente dividem o caldeirão em outras lagoas mais pequenas, cuja configuração se assemelha à do arquipélago dos Açores.
Moinhos de Vento – construções de pedra negra em que a sua cúpula e velas triangulares rodam e acompanham constantemente os ventos. Estes distinguem-se dos restantes existentes no arquipélago e são os mais próximos dos que foram deixados pelos mouros no continente Português.
Estreitinho – das costas escarpadas, picos e morros do Corvo, este destaca-se, pois, é o ponto mais elevado da ilha e apresenta 718 metros de altitude.
Vila do Corvo – está implantada numa fajã lávica, que constitui a principal superfície aplanada da ilha. Apresenta casas muito típicas em sintonia com a simplicidade dos usos e costumes das suas gentes.
Pão de Açúcar - Alto dos Moinhos – escoada lávica basáltica formada pela última erupção vulcânica acontecida na ilha. No Pão do Açúcar, encontra um miradouro digno da sua visita, com uma vista panorâmica extraordinária.
Seguindo a estrada que nos leva ao interior da ilha, chegará ao Monte Grosso. Lá, pode admirar a cratera do Caldeirão e as suas duas lagoas interiores. Regresse pela mesma estrada e irá chegar à Vila do Corvo, onde pode admirar a simplicidade de uma vila situada numa fajã lávica. Pode ainda visitar o miradouro do Morro do Pão de Açúcar.
Apesar da reduzida dimensão da ilha, o que se reflete na sua reduzida população, o Corvo mantém viva a Festa do Espírito Santo através do colorido império da Vila do Corvo. Comemora-se também, a 15 de agosto, as festas da Nossa Senhora dos Milagres através da união do arraial e de cerimónias religiosas. Integrado na festa da padroeira da ilha, acontece o Festival dos Moinhos e este junta bandas de outros locais à filarmónica local, o que dá origem a dias repletos de animação.
Tal como a ilha das Flores, a gastronomia local do Corvo assenta nos produtos retirados do mar e da terra. O pão de milho, de produção local, é um excelente acompanhante para pratos típicos como as tortas de “erva do calhau”. Esta erva é uma alga marinha que é apanhada nas rochas e depois de cortada e retirado o sal, são lhe adicionado ovos e farinha para moldar pequenos bolinhos. São fritos em banha. O Corvo, também produz um queijo artesanal que é muito apreciado e tem uma cura mínima de 60 dias. As couves da barça (couve e marrã), são demolhadas as carnes de porco que depois são servidas com batata doce e pão de milho.
Passeios a pé | Observação de Aves | Parapente
Devido à sua dimensão, pode aproveitar para caminhar pela ilha a pé e admirar as suas belas paisagens. O percurso pedestre mais relevante, é a subida ao Caldeirão, onde irá ver a cratera, a lagoa e as falésias da ilha. Devido à sua altura, este local do Caldeirão, constitui-se como um ótimo local para realizar parapente. Também, o Corvo é considerado o melhor sítio da Europa para a observação de aves ocasionais americanas.
Mergulho | Pesca Desportiva
É uma ilha com fundos marinhos eruditos e ricos em vida subaquática, o que a torna num local maravilhoso para a prática de mergulho. Recomendamos que o faça na Gamela, que é uma gruta onde habitam algumas espécies típicas do nosso arquipélago. Também pode-o fazer na Baixa do Buraco e no Caneiro dos Meros. Para os amantes de pesca, seja ela feita de bóia, de fundo ou de barco, o Corvo é um verdadeiro paraíso. Pode pescar sargos, vejas, moreias, congros, garoupas, entre muitos outros.
Reserva da Biosfera
Devido à variedade de ecossistemas presentes nesta ilha, muitos deles possuidores de elementos típicos da Macaronésia, o Corvo foi declarado como Reserva da Biosfera pela Unesco.
A ilha do Corvo foi declarada como reserva da Biosfera pela Unesco em Setembro de 2007. Confirma-se assim a qualidade da Biosfera desta ilha, que possui uma variedade de biótopos típicos da Macaronésia.